quarta-feira, 16 de julho de 2008

Universidade de Coimbra


Saudações portuenses!
Mais uma viagem de trabalho. Na última segunda-feira estive na Universidade de Coimbra (http://www.uc.pt). Já estivemos na cidade de Coimbra em maio, a cidade é muito agradável com ares de cidade universitária.
Mas, desta vez, fui a Coimbra para me reunir com o Dr. Rui Brito, coordenador do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (http://www.uc.pt/fctuc/dquimica/nmrccc) do Departamento de Química da universidade. A reunião tinha por objetivo traçar alguns passos para o meu projeto de pos-doc. Estiveram presentes o Dr. Rui Brito, o Dr. Rui Camacho (meu supervisor) um doutorando (Carlos) da Universidade de Leeds (http://www.leeds.ac.uk/) e eu.

Foram feitas algumas considerações sobre os problemas enfrentados pela Industria Farmaceutica no desenvolvimento de novos medicamentos, mais conhecido na literatura como drug design ou drug development. E, constatou-se que, além do clássico problema da definição do relacionamento entre estrutura-atividade de proteínas (SAR), a identificação da toxicidade dos fármacos é um dos pontos-chave no processo de desenvolvimento.

Então, a idéia é aplicar técnicas de machine learning na predição da toxicidade de novos fármacos, ou seja, trabalhar na área conhecida como In silico Predictive Toxicology. Como venho estudando, desde que cheguei aqui, a abordagem de programação lógica indutiva (ILP), vamos testar, principalmente, essa abordagem para indução de regras que possam construir hipóteses para explicar o comportamento dessas estruturas moleculares tóxicas.
Aliás, na Universidade de Coimbra, no Laboratório de Computação Avançada, está o Milipeia (http://www.milipeia.lca.uc.pt/pt/milipeia.php), o maior computador nacional de cálculo científico, com 520 processadores.

Bem, agora tenho o problema e a possível técnica de resolução. Só me resta agora estudar muito bem esse problema e construir uma solução satisfatória.
É isso aí, até a próxima.

Abraços.

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